quarta-feira, junho 14, 2006

CPI da Educação

Rejane Nóbrega Tremendani é acusada de fazer parte do esquema de venda de diplomas
Depoimentos sobre venda de diplomas na CPI
A diretora da escola acusada de vender diplomas foi a primeira a depor. A União Nacional de Instrução, UNI, fica em Taguatinga e oferece supletivo e curso de qualificação para o ensino especial. Segundo documentos recolhidos pelos deputados, os alunos recebiam os certificados, que custavam entre R$ 300 e R$ 750, sem fazer provas ou ir à escola. Um termo de compromisso apreendido pela polícia na sala da diretora é uma das provas. Nele, uma estudante se compromete a freqüentar as aulas, mesmo já tendo recebido o certificado do curso.

“É comum as pessoas receberam o certificado de vários cursos na UNI e se comprometerem a cursá-lo somente após o recebimento?”, questionou a deputada Ivelise Longhi.

“Eu só estou tomando conhecimento desse fato agora. Eu desconhecia essa prática”, afirmou Izânea Souza Coelho, diretora da UNI.

Uma funcionária da Secretaria de Educação é acusada de fazer parte do esquema da venda de diplomas. Rejane Nóbrega Tremendani é diretora do Centro de Ensino Especial 1 da Asa Sul, o CIEE, e professora, desde 2001, da escola em Taguatinga que é acusada de vender os diplomas.

Além de dar aulas, Rejane conseguia alunos para a escola. No depoimento, ela assumiu que ganhava R$ 100 por estudante matriculado, mas afirmou que nunca usou o espaço da escola pública para divulgar os serviços do colégio particular. Ela ainda negou que os alunos recebessem os diplomas sem freqüentar as aulas. “Eu que fazia a chamada, que inclusive é assinada por mim. Os alunos respondiam a presença e só recebiam o certificado se tivessem todas as aulas presenciais assistidas”, garantiu a diretora do Centro de Ensino 1.

A explicação das depoentes, que negaram todo o tempo a venda dos diplomas, não convenceu o relator da CPI. “Se nós formos avaliar o conjunto de respostas que foram dadas por elas, vamos encontrar uma série de contradições. É uma série de inverdades que só comprovam que ali é um poço de irregularidades e que, portanto, o Conselho de Educação do DF precisa tomar providências imediatas com relação à essa escola”, enfatizou o deputado Paulo Tadeu, relator da CPI.

No ano passado, a Secretaria de Educação chegou a interditar a UNI e outras escolas de ensino à distância por 120 dias, por causa das denúncias de venda de diploma. Depois de uma sindicância, as escolas foram recadastradas e voltaram a funcionar. Na sexta-feira que vem, dia 11 de novembro, a CPI ouvirá o depoimento da ex-secretária de Educação, Eurides Brito. Segundo os deputados, como ela tem muito a esclarecer, teve a prerrogativa de escolher a data para ir à comissão falar sobre as denúncias.
Data : Sexta-feira 04 Novembro 2005 - DFTV 2ª Edição
http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20051104-119996,00.html


Viviane Basile / Lázaro Aluísio
Sala de Imprensa
Alunos especiais conhecem o Brasil
(15/09/2004)
É que entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro os alunos vão estar comemorando a semana do Folclore. Serão cinco festas, para representar todos os cantos do Brasil.

Na segunda-feira a Região Sul foi o motivo dos festejos. Na terça-feira, os alunos se empolgaram com muito forró na festa do Nordeste, que teve ainda apresentação de um grupo de capoeira de São Sebastião. Na quarta-feira é a vez de curtir comidas típicas e brincadeiras do Centro-Oeste. Na quinta-feira o grupo Pellinsky vai apresentar um espetáculo sobre Parintins representando o Norte e na sexta-feira a Aruc - Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro vai levar a bateria mirim e algumas alegorias da escola de samba como forma de homenagear um pouco da cultura do Sudeste. Em todos os cinco dias comemorativos há apresentações dos alunos.

O projeto Pedagógico do Centro Integrado de Ensino Especial tem como objetivo a Inclusão Social por meio do trabalho de Integração Inversa. A idéia é que as pessoas que residem próximo à escola ou que se interessem pelo assunto conheçam as potencialidades dos alunos especiais. Para a Semana do Folclore os professores buscaram doações da comunidade local que não só apóia, mas participa dos eventos da escola.

A professora Rejane Nóbrega Tremendani disse que os alunos especiais adoram ir para a escola e querem estudar mesmo nos fins de semana. O Centro Integrado de Ensino Especial têm alunos de 14 a 60 anos. Durante o período em que ficam na escola eles participam de oficinas ocupacionais e oficinas pedagógicas, que são ministradas por professores e voluntários.

Serviço:

Centro Integrado de Ensino Especial 911/912 Sul - 346-6161

http://www.distritofederal.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=5646

ARTE - Artesanato como forma de inclusão social
(20/09/2004 - 11:57)


Brasília, 20/09/2004 (Secretaria de Comunicação Social -- Agência Brasília de Notícias) - Dia 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. O dia foi proposto por movimentos sociais que lutam pela inclusão social. Desde o seu primeiro ano, em 1982, a data serve para a reflexão e busca de novos caminhos na luta pela inclusão. Em Brasília, vai acontecer uma semana regional de acessibilidade, promovida por várias administrações regionais do Distrito Federal.

Em comemoração, nos dias 27, 28 e 29 vai ser montada no terceiro subsolo da Administração de Brasília, uma exposição dos trabalhos artesanais produzidos por pés (CIEE) da Secretaria de Educação do Distrito Federal vai ser uma das quatro instituições a apresentar os seus trabalhos. A exposição vai ficar aberta das 9h até as 17h. Os interessados também vão poder comprar o artesanato fabricado.

O CIEE é uma instituição da Secretaria de Educação que atende alunos de várias faixas etárias, tendo, atualmente, estudantes de 14 a 60 anos. O objetivo do CIEE é capacitar os alunos com necessidades especiais para o mercado de trabalho.

Segundo a diretora do CIEE, professora Rejane Nóbrega Tremendani, os alunos que freqüentam o centro são aqueles que já não têm mais a prontidão para aprender a ler e a escrever e, por isso, não fazem parte do projeto de Inclusão, oferecido no ensino regular da SEDF. “Nós trabalhamos com a auto-estima do aluno especial e na promoção de sua cidadania. Nosso objetivo é mostrar à sociedade que eles são capazes de se inserirem na vida social, desenvolvendo atividades no mercado de trabalho”.

O CIEE oferece oficinas de madeira, papel reciclado, bijuteria, cozinha experimental, tapeçaria e oficina de dança, por meio do projeto Eu Danço, desenvolvido por uma voluntária Amiga da Escola. O CIEE tem com 375 alunos matriculados e freqüentes, além de alguns inclusivos que vão ao local para trabalharem, em horário contrário às aulas, algumas deficiências específicas.

Na exposição, os alunos e professores vão mostrar e vender artesanato feito de material de sucata, produtos em madeira e oferecer lanches, que os alunos aprenderam a fazer graças à oficina de cozinha experimental da escola. As outras Instituições presentes vão ser a Associação de Mães, Pais e Amigos e Reabilitadores de Excepcionais (Ampare), que é filiada a Secretaria de Educação; a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a Associação de Pais e Amigos Portadores de Deficiência do Banco do Brasil (Apabb)
http://www.distritofederal.df.gov.br/003/00301009.asp?ttCD_CHAVE=5646



CPI da Educação investiga venda de diplomas



De acordo com o presidente da CPI da Educação, deputado Augusto Carvalho, “com base nesse material que foi recolhido nesta apreensão, nós pretendemos continuar ouvindo, na próxima semana, formalmente essas fontes, que nos deram essas informações". De acordo com a denúncia, o esquema de venda de diplomas era comandado por Rejane de Nóbrega Tremendani, diretora do Centro de Ensino Especial Nº 1, da Asa Sul. Confira os detalhes na reportagem de Leonardo Ribbeiro no DF TV 1ª Edição deste sábado, 22 de outubro.

CPI da Educação - venda de diplomas

Os depoimentos não puderam ser filmados. Mas, as duas pessoas que apresentaram a denúncia aos deputados distritais confirmaram, com exclusividade ao DFTV, que funcionários da Secretaria de Educação estariam vendendo diplomas.“Do EGIA custava de R$ 150 até R$ 600. Do Ensino Especial de R$ 40, dependendo da carga horária, até R$ 180”, conta uma testemunha.

Os certificados de cursos de qualificação em ensino especial tinham como foco os próprios professores da rede pública. Eles compravam o documento e com isso conseguiam um aumento no valor da carga horária de trabalho e, como conseqüência, o salário era reajustado. “Todos os professores de contrato temporário têm o diploma. Todos os professores, e comprado. Todos, todos. Da UNI e do Prodesp”, diz a testemunha.

De acordo com a denúncia, o esquema de venda de diplomas era comandado por Rejane de Nóbrega Tremendani, diretora do Centro de Ensino Especial Nº 1, da Asa Sul. Nos depoimentos, ficou constatado ainda que para conseguir os documentos, Rejane contava com ajuda de duas escolas particulares, onde ela também trabalhava como professora.

“Nos últimos dias, a gente começou a receber reclamações da Rejane por alunos e de algumas pessoas que trabalhavam com ela. Eles alegavam que o curso era fácil, que tinha muita facilidade para fazer a prova”, fala Isânia Souza Coelho, diretora Financeira da UNI.

Com base nas denúncias, a CPI pediu a busca e apreensão de documentos em uma escola acusada de envolvimento na fraude. “Com base nesse material que foi recolhido nesta apreensão, nós pretendemos continuar ouvindo, na próxima semana, formalmente essas fontes, que nós deram essas informações. Vamos checar com os próprios funcionários da Secretaria de Educação que fora arrolados nessa irregularidade”, explica Augusto Carvalho, presidente da CPI da Educação.

Rejane de Nóbrega Tremendani não foi encontrada para responder as denúncias. O chefe de gabinete da Secretaria de Educação, Corinto Miranda Junior, disse que será aberta uma sindicância para apurar a suposta participação da diretora do Centro de Ensino Especial Nº 1 na fraude.

O assunto também foi destaque no Correioweb deste sábado, 22 de outubro.

Venda de diplomas será investigada pela CPI da Educação

Do Correio Braziliense
22/10/2005
10h46-Duas integrantes de um suposto esquema de venda de diplomas, envolvendo servidores da Secretaria de Educação, revelaram nesta sexta-feira à CPI da Educação na Câmara Legislativa que teriam feito parte do grupo como captadoras de alunos.

Duas escolas particulares participariam como emissoras dos documentos, sem que os alunos precisassem freqüentar aulas. Com um mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil recolheu cópias de certidões no arquivo da União Nacional de Instrução (UNI), uma das instituições citadas, no centro de Taguatinga.

As vendas dos diplomas seriam organizadas por uma professora lotada no Centro Integrado de Ensino Especial, na 912 Sul. Ela também trabalha para a UNI, como professora de cursos de ensino especial para professores temporários da rede pública.

A direção da UNI nega a venda dos diplomas, que beneficiaria professores contratados temporariamente para trabalhar na Secretaria de Educação. Com os cursos, eles conseguiriam ocupar cargos melhores no quadro de docentes.
http://www.augustocarvalho.com/detalhes_noticiaregional.asp?auto=1184



Desculpas esfarrapadas na CPI
A diretora da escola acusada de vender diplomas foi a primeira a depor. A União Nacional de Instrução, UNI, fica em Taguatinga e oferece supletivo e curso de qualificação para o ensino especial.

Segundo documentos recolhidos pelos deputados, os alunos recebiam os certificados, que custavam entre R$ 300 e R$ 750, sem fazer provas ou ir à escola.

Um termo de compromisso apreendido pela polícia na sala da diretora é uma das provas. Nele, uma estudante se compromete a freqüentar as aulas, mesmo já tendo recebido o certificado do curso.

“É comum as pessoas receberam o certificado de vários cursos na UNI e se comprometerem a cursá-lo somente após o recebimento?”, questionou a deputada Ivelise Longhi.

“Eu só estou tomando conhecimento desse fato agora. Eu desconhecia essa prática”, afirmou Izânea Souza Coelho, diretora da UNI.

Uma funcionária da Secretaria de Educação é acusada de fazer parte do esquema da venda de diplomas. Rejane Nóbrega Tremendani é diretora do Centro de Ensino Especial 1 da Asa Sul, o CIEE, e professora, desde 2001, da escola em Taguatinga que é acusada de vender os diplomas.

Além de dar aulas, Rejane conseguia alunos para a escola. No depoimento, ela assumiu que ganhava R$ 100 por estudante matriculado, mas afirmou que nunca usou o espaço da escola pública para divulgar os serviços do colégio particular. Ela ainda negou que os alunos recebessem os diplomas sem freqüentar as aulas. “Eu que fazia a chamada, que inclusive é assinada por mim. Os alunos respondiam a presença e só recebiam o certificado se tivessem todas as aulas presenciais assistidas”, garantiu a diretora do Centro de Ensino 1.

A explicação das depoentes, que negaram todo o tempo a venda dos diplomas, não convenceu o relator da CPI. “Se nós formos avaliar o conjunto de respostas que foram dadas por elas, vamos encontrar uma série de contradições. É uma série de inverdades que só comprovam que ali é um poço de irregularidades e que, portanto, o Conselho de Educação do DF precisa tomar providências imediatas com relação à essa escola”, enfatizou o deputado Paulo Tadeu, relator da CPI.

No ano passado, a Secretaria de Educação chegou a interditar a UNI e outras escolas de ensino à distância por 120 dias, por causa das denúncias de venda de diploma. Depois de uma sindicância, as escolas foram recadastradas e voltaram a funcionar. Na sexta-feira que vem, dia 11 de novembro, a CPI ouvirá o depoimento da ex-secretária de Educação, Eurides Brito. Segundo os deputados, como ela tem muito a esclarecer, teve a prerrogativa de escolher a data para ir à comissão falar sobre as denúncias.

http://www.notibras.com.br/index.php?materia=49944



CPi da Saúde apressa relatório
Antes mesmo de depor, Edílson Camacho foi notificado pela Secretaria de Saúde: vai responder a uma sindicância sobre o sumiço de implantes dentários. O ex-chefe de odontologia era muito esperado pela CPI, pois o depoimento dele foi adiado por três vezes.

Camacho compareceu protegido por um habeas corpus e com uma estratégia. “Eu me reservo no direito de ficar calado”, afirmava quase o tempo todo.

A CPI também quer saber sobre o desaparecimento de 1,6 mil kits de implante dentário, avaliados em R$ 380 mil. Mas ninguém conseguiu uma resposta importante em relação a esse assunto e muito menos em relação às viagens de Camacho à Europa, que foram supostamente pagas por fornecedores da Secretaria de Saúde. “Eu me reservo no direito de não responder também”, repetiu Camacho.

Depois, o advogado impediu a acareação de Camacho com um funcionário do Hospital de Taguatinga, para onde os kits deveriam ter ido.

Em seguida, a CPI ouviu o ex-farmacêutico do Hospital Santa Juliana. Alvacir Machado admitiu: assinava como responsável, mas pouco sabia sobre a farmácia. Ele não deu explicações convincentes a respeito de remédios controlados, sem nota fiscal, e nem sobre os medicamentos da Secretaria de Saúde, que têm a venda proibida e foram encontrados no hospital particular. “Eu não sabia que havia irregularidades lá”, disse.

“O farmacêutico passava todos os dias na porta da farmácia do Hospital Santa Juliana. No entanto, ele nunca entrou e nunca quis saber como funcionava um local, que de acordo com uma funcionária da farmácia, em os psicotrópicos saíam como água, sem o menor tipo de controle”, argumentou a deputada Eliana Pedrosa, presidente da CPI.

Já o policial Wagner de Souza contou que internou o pai na UTI do Hospital Santa Juliana, através do SUS, mas precisou pagar médico e exames particulares. “Eu é que estava levando os exames para eles consultarem. Eu contratei um neurologista por minha conta. Quem efetuou todos os pagamentos fui eu”, confirmou.

No total, foram nove depoimentos. Quatro deles, realizados de portas fechadas, foram de motoristas da Secretaria de Saúde e funcionários do gabinete. Segundo os deputados, nenhum trouxe alguma nova revelação. A CPI da Saúde foi prorrogada por 90 dias, mas a relatora acredita que já possui provas suficientes, e anuncia a data para o relatório final. “Até o dia 15 de dezembro, com certeza, estaremos fazendo a leitura do relatório final e com isso encaminhando resultado da CPI aos órgãos pertinentes”, enfatizou a deputada Arlete Sampaio.

E na CPI da Educação estão previstos para amanhã os depoimentos da deputada e ex-secretária de Educação Eurides Brito e da diretora do Centro de Ensino Especial 1, da Asa Sul, Rejane Nóbrega Tremendani. Ela é acusada de vender diplomas de conclusão de diversos cursos e níveis de ensino, e custavam entre R$ 150 e R$ 600. A CPI vai ouvir ainda a diretora da União Nacional de Instrução, Sônia Carolina de Figueiredo. A escola era a responsável pela produção dos diplomas falsos.
http://www.notibras.com.br/index.php?materia=49952
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